A Abragás acompanhou o MME em todas as etapas de discussões do programa Combustível Brasil os debates durante todas as fases foram focados nos quatro pilares do quadro abaixo.
Os registros apontados foram baseados nos problemas e propostas apresentados pelos agentes e agrupados pelo Núcleo Operacional de acordo com os temas a seguir:
- 1- Papel do refino e da importação no abastecimento
- 2- Infraestrutura portuária
- 3- Defesa da concorrência
- 4- Precificação de mercado
- 5- Marco tributário
Em bom português é preciso entender que, a Petrobrás não tem interesse e condições de manter o mercado de GLP abastecido com importações bancando os preços subsidiados.
A Distribuidora não tem interesse em importar o GLP por falta de infraestruturas de armazenamento, portuárias, transportes e ainda as políticas claras para as importações.
Há também a inviabilidade econômica devido ao subsídio do GLP envasado em embalagens de até 13 quilos que fica entre 15 a 20% abaixo da paridade de importação da molécula de GLP.
Desta forma enquanto o preço da molécula de GLP envasado em recipientes de até 13 quilos não atingir um preço próximo a molécula de GLP envasado em outras embalagens ou a granel, dificilmente teremos investidores nos setores de infraestrutura portuária, importação ou refino para que tenhamos mais oferta no mercado e não fiquemos somente na mão da velha Petrobrás que após saqueada nos últimos anos está buscando novos horizontes com seu reposicionamento.
Em resumo sem uma política de equiparação de preços jamais teremos investidores nos setores de importação e refino.
José Luiz Rocha/Abragás