Muito perto de adquirir a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, o Grupo Ultra deve deixar o caminho aberto para que seu concorrente, o Raízen, arremate a paranaense Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária. Nesta semana, o Ultra (dos postos Ipiranga e da distribuidora de gás Ultragaz) anunciou que estava em fase avançada de negociação da refinaria gaúcha com a Petrobras, em um negócio estimado entre US$ 1,2 bilhão e US$ 1,4 bilhão. Caso a compra se concretize, leis contratuais antitruste proíbem a empresa de adquirir a Repar, já que ambas as refinarias estão na mesma região.
Neste cenário, a Repar deve ser negociada com o grupo Raízen, que disputava com a Ultra o ativo na região metropolitana de Curitiba, segundo fontes familiarizadas com a negociação. A empresa paulista é uma união da brasileira Cosan – forte na produção de etanol – com a anglo-holandesa Shell – dona de uma das bandeiras mais conhecidas de postos de gasolina no país. Ela já atua com refino em indústrias na Argentina.
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